segunda-feira, setembro 15, 2008



Tem coisa melhor do que começar o dia com um presente desses???

:)

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quinta-feira, agosto 28, 2008

Vai uma saladinha aí?

Essa tinha alface crespa rasgada, cenoura, cebola roxa picada beemm fininha, maçã em cubos, passas, croutons e peito de frango desfiado. Para o molho, bati com um mixer de mão: cottage, iogurte natural light, um pingo de azeite, outro de mostarda dijon e mais um de molho inglês. Acrescentei um nadinha de sal e voilà! Ficou uma delícia e não pesou nadinha na consciência. Melhor impossível, não?

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quinta-feira, agosto 07, 2008

Novos Tempos

Há algum tempo tenho vivido alguns problemas de saúde em decorrência, a meu ver, principalmente da má alimentação que, por sua vez, influencia o estilo de vida. E também, devido a esses problemas, surgiu em mim uma enorme necessidade de mudar. Claro que é uma mudança que veio sendo despertada gradualmente e, por ser bastante radical em sua base, encontra não só resistência mas inúmeros obstáculos. Aos poucos vou superando cada um deles, pedindo a Deus disciplina e perseverança, pois, sem elas, nada é possível.

Talvez, por conta dessas coisas o Brigadeiro ande em marcha lentíssima. Ainda assim, sei que não é hora de desistir dele e acredito que como toda mudança essa também trará coisas boas.

Então é isso: vida nova para o Brigadeiro de Colher.

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terça-feira, junho 24, 2008

Flores de maio, em junho

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sexta-feira, junho 13, 2008

a quiche sem receita



Há um tempo atrás, fiz essa quiche para experimentar. Como sempre, reuni mil receitas e, a partir delas, acabei fazendo a minha. Só que dessa vez, acabei esquecendo de anotar a receita final.

E o pior (ou melhor, sei lá) é que a danada ficou muito da boa!!! Mas que coisa, hein?

Agora vou lá fazer outra quiche, mas dessa vez anotarei a receita.

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quarta-feira, junho 11, 2008

Chopping Mats



Tem coisa melhor do que encontrar um artigo há muito procurado??
Agora temos Chopping Mats no supermercado.
Bom demais!

segunda-feira, maio 26, 2008

sopa de mandioca

Desde aquela segunda feira, o tempo já esquentou, esfriou e tornou a esquentar novamente. E nada de eu postar a sopa. Então, antes que o mês vire e meu propósito de reativar o blog vá por água abaixo, estou postando a defasada sopinha do dia 12 que, apesar de tudo, ficou bem gostosa e foi simplérrima de fazer.

Eu tinha comprado uma mandioca com o intuito de comê-la, no café da tarde, com manteiga. Só que, como já aconteceu outras tantas vezes, dei com os burros n'água com tubérculo misterioso. O dito cujo não cozinhava por nada desse mundo, o que me fez perder a graça e a vontade de comer a mandioca como eu originalmente imaginara. Quem puder me ajudar, estou aceitando dicas de como escolher uma boa mandioca, pois essa minha incapacidade já está me irritando sobremaneira.

Como era uma segunda feira, dia em que costumo fazer uma limpa na geladeira, e já estando a mandioca sendo cozida, resolvi, então, transformá-la numa sopa. Depois de cerca de 40 minutos na pressão, e ainda assim pedaçuda, embora cozida, dei uma batida com o mixer de mão, para tornar o caldo mais uniforme. Em seguida, para incrementar o paladar do tubérculo rebelde, refoguei um pouco de cebola no azeite, acrescentei o restante de um de bife de panela, que achei por bem desfiar, e deixei tudo tomar gosto. Coloquei também, embora muito a contragosto, pois aboli os caldos da minha alimentação, abrindo raríssimas exceções para eles, um quadradinho de caldo de legumes. Já que estava tudo meio assim improvisado, né? Depois foi só acertar o sal e acrescentar a cebolinha com a sopa já servida na caneca.

Ficou uma delícia e, melhor de tudo, serviu para aquecer o corpo e a alma.

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segunda-feira, maio 12, 2008

direto da horta

Acabei de colher e picar. Tá esperando para mergulhar numa sopa que vai rolar no almoço. Pois é, com o frio que está por aqui, nada melhor do que uma sopa quentinha. Me aguardem.

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terça-feira, maio 06, 2008

Eu gosto de berinjela, de pimenta e de leite de coco, então, quando vi essa receita - Berinjela com Leite de Coco à Moda do Caribe - num livro (O Grande Livro de Receitas de Claudia) que ganhei da minha querida sogrinha, achei que a combinação tinha tudo pra dar certo. E realmente deu. Fica um prato de paladar muito suave, mas com um toque picante dado pela pimenta. Na verdade, até achei que a pimenta "gritou" demais, como diria a Dadi, e da próxima vez colocarei menos.

Fiz a receita assim (digo isso porque raríssimas vezes sigo uma receita tintim por tintim): num refratário entremeei camadas de 3 berinjelas pequenas e 2 cebolas também pequenas, ambas cortadas em fatias finas. Salpiquei cada camada com um pouco – pouco mesmo! - de sal e de pimenta-do-reino branca. Camadas feitas, misturei 1 vidro pequeno de leite de coco com 1 xícara de leite de vaca e verti sobre elas. Por último, polvilhei com a 1 pimenta dedo-de-moça picada beeemmm miudinha. Cobri com papel alumínio e levei ao forno preaquecido pelos 45 minutos que a receita mandava. Depois retirei o papel e assei por mais 5 minutos. Acredito que esses 5 minutos adicionais sejam para secar um pouco o caldo que fica no pirex. É um prato mais gostoso do que bonito, ainda assim resolvi colocar a foto. Os amantes de berinjela, com certeza, vão gostar!

A receita do livro é essa aqui:

Berinjela com Leite de Coco à Moda do Caribe

1 berinjela grande cortada em rodelas finas

3 cebolas cortadas em rodelas finas

1 xícara de leite de coco

1 xícara de leite

1 pimenta dedo-de-moça, sem as sementes, bem picada

Coloque as fatias de berinjela numa forma refratária rasa. Por cima, disponha os anéis de cebola. Salpique com sal e pimenta. Misture o leite de coco e o leite e despeje sobre a cebola. Polvilhe com a pimenta picada. Cubra com papel alumínio e asse em forno preaquecido moderado (180°C) por 45 minutos. Retire o papel e asse por mais uns cinco minutos.

Rende 4 porções

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quarta-feira, abril 30, 2008

adoooooooro pimenta, e você?


Por que será que a gente tem preferência por determinados sabores e alimentos?

Eu amo os sabores picantes, cítricos e ácidos, todos eles, sem exceção.

E você?

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sexta-feira, abril 25, 2008

...e a gente segue tentando...

Ontem, durante uma ida ao supermercado com minha caçula, fui alertada por ela de que foram encontrados níveis alarmantes de contaminação por agrotóxicos em tomate, alface e morango. Depois da triste notícia, a pequena arrematou com o seguinte comentário:

"mãe, cê tá ferrada, né? não vai mais poder comer aquela saladona todo dia antes do almoço...bom, pelo menos a gente não vai ter mais que esperar tanto tempo pra você acabar sua comida!!"

Acho que eu e uma enorme quantidade de adeptas da alimentação saudável estamos 'ferradas'. Confesso que fiquei bem chateada com a notícia. Já estou dando tratos à bola para solucionar o problema...se pelo menos eu conseguisse ser bem sucedida nas minhas plantações de alface americano...

Estou aberta a sugestões, ok? Como vocês pretendem resolver esse tipo de pepino???

Abaixo a notícia que vi, agora há pouco, no Vieiras & Trufas, da Nádia Lamas.

"A Anvisa alerta: de cada dez pés de alfaces vendidos no país, quatro estão contaminados por resíduos de agrotóxicos como endossulfam, acefato e metamidofós. Outros alimentos que apresentam risco são o morango, com 43,6% de contaminação, e o tomate, com 44,7%."

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123 testando

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Aviso aos Navegantes

Update (em 25/04/08): Não sei o que está acontecendo, mas não estou conseguindo visualizar o post. Foi com enorme surpresa e felicidade que vi o comentário da Elvira, sinal de que, pelo menos lá em Portugal, o Brigadeiro está sendo visualizado.

Depois de tanto tempo sem mexer aqui, nem sei bem o que fazer para solucionar esse tipo de problema. Vou continuar tentando enteder o funcionameto do blogger e resolver as coisas por aqui. Desejem-me sorte.

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quinta-feira, abril 24, 2008

PAZ

Há mais de ano não venho por aqui. Sei que parei o blog sem explicações, o que é uma coisa imperdoável...mesmo assim, peço desculpas. Aos que ainda passam por aqui, o meu abraço e carinho. Espero voltar a postar, mesmo que aos poucos.

Update (em 25/04/08): Não sei o que está acontecendo, mas não estou conseguindo visualizar o post. Foi com enorme surpresa e felicidade que vi o comentário da Elvira, sinal de que, pelo menos lá em Portugal, o Brigadeiro está sendo visualizado.

Depois de tanto tempo sem mexer aqui, nem sei bem o que fazer para solucionar esse tipo de problema. Vou continuar tentando enteder o funcionameto do blogger e resolver as coisas por aqui. Desejem-me sorte.

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sexta-feira, março 16, 2007

Purê de Abóbora com Leite de Coco

São tantas as coisas gostosas que tenho vontade de trazer pra cá que acabo me perdendo. Já tentei colocar uma ordem nos pratos e receitas para facilitar minha vida, mas quem disse que sou uma criatura disciplinada??? Então, vai ao acaso mesmo! Hoje, ao abrir minhas pastas de fotos (registro de minhas "artes" culinárias), dei de cara com essa receita divina, cuja idéia original é da Katita, do Rainhas do Lar, mas que aprendi com a Dadi.

Desnecessário dizer que vocês precisam ir , porque essa moça ensina receitas como ninguém!!

Precisei fazer algumas adaptações na minha receita, pois não tinha dois dos ingredientes por ela sugeridos em casa. Usei rodelas de cebola no lugar do alho-poró e azeite ao invés da manteiga de garrafa. Acho que fui feliz nas substituições, pois ficou delicioso. No entanto, pretendo fazer com alho-poró da próxima vez, já que apreciso deveras esse alimento. Quanto à manteiga de garrafa, não sei se consigo comprar aqui pelas minhas bandas, mas vou pesquisar.

PURÊ DE ABÓBORA COM LEITE DE COCO
(Dadivosa)

(para o purê)
500 g de abóbora descascada e cortada em cubos
água o quanto baste para cozinhar a abóbora
sal a gosto (usei ½ colher de sobremesa)
2 colheres de sopa de leite de coco de boa qualidade
4 grãozinhos de pimenta-do-reino preta
1 dente de alho pequenininho, acho até que era dente de leite :)
1 fiozinho de azeite de oliva
(para a cobertura)
anéis de alho-poró (mais ou menos duas colheres de sopa)
duas colheres de sopa de manteiga de garrafa
flor de sal

  • Leve a abóbora a cozer com a água e o sal.
  • Quando estiver macia, escorra-a. Naquela mesma panela, refogue o alho esmagadinho até dourar. Ponha de volta a abóbora e mexa com a colher de pau.
  • Se a abóbora for de qualidade e você tiver a paciência de aguardar uns 15 minutos para que ela amacie, o simples mexer com a colher já vai transformá-la em purê.
  • Acrescente a pimenta.
  • Lembre-se de mexer de quando em quando para não agarrar na panela.
  • Enquanto isso, numa frigideirinha, aqueça metade da manteiga de garrafa.
  • Na manteiga de garrafa aquecida, refogue os anéis de alho-poró. Salgue com flor de sal e reserve.
  • Desligue o fogo da abóbora, incorpore o leite de coco e prove.
  • Transfira essa maravilha para uma vasilha que vá à mesa, coroe com o alho-poró refogado, dê mais um toquinho de flor de sal, regue com a manteiga de garrafa restante e delicie-se.
  • Rende aproximadamente uma xícara e meia de purê.

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Upside Down

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sexta-feira, março 09, 2007

A Canela no Rei da Quinzena

Para participar do Rei da Quinzena do Colher de Tacho, escolhi uma torta de que gosto muito e que, apesar de extremamente simples e fácil de fazer, costuma ser um sucesso em todos os lugares.

É uma torta de maçã, receita da minha querida madrinha, Venina.

Vamos a ela:

[para ver maior, clique na imagem]

Algumas observações que podem ser úteis:
  • A primeira coisa que faço é picar as maçãs bem miudinhas; não coloco limão, pois como as maçãs serão assadas junto com a massa da torta, não faz diferença.
  • Fazer a mistura de açúcar e canela que será colocada por cima da massa da torta, antes de ir ao forno. Depois de assada essa mistura forma uma casquinha deliciosa sobre a torta. Aqui não tenho como falar de quantidade porque sempre faço de olho. Vai depender do que você quer que sobressaia: o doce do açúcar ou o paladar da canela. Em geral faço um pouco mais do que 1 xícara, para poder colocar generosamente sobre a massa. Nada de pão-durismo na mistura do açúcar com o Rei da Quinzena, certo?
  • Colocar o forno para aquecer a 160°.
  • Untar e polvilhar uma fôrma redonda, das que soltam o fundo; pois é uma torta bonita para ser desenformada. Como a minha forma "morreu", fiz numa normal mesmo, de fundo fixo.
  • Bato bastante a manteiga com açúcar; acrescento as gemas, uma a uma, e depois a farinha de trigo. Enquanto essa massa bate na batedeira, com um mixer elétrico bato as claras em neve, à parte. Misturo as claras à massa delicadamente, com movimentos de cima pra baixo. Só então acrescento o pó Royal. Por último, junto as maçãs e misturo tudo bem, mas sem violência! Delicadeza aqui é fundamental, certo, meninas?
  • Colocar a massa na fôrma, polvilhar generosamente com a mistura de açúcar e canela e levar ao forno a 210°, por, aproximandamente, 50 minutos.
  • Enquanto a torta assa, bato um chantilly com pouco açúcar, para acompanhar. Costumo usar o da marca Coalhada's, que é muito gostoso.

A massa da torta fica fofa e molhadinha, com as maçãs bem macias e um aroma delicioso!!! Nem preciso dizer que como a torta quente mesmo, né??? Nhammmmm!!

Para ver outras fotos da torta, vai aqui.

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terça-feira, fevereiro 27, 2007

Rocambole de Doce de Leite

Para alimentar as formiguinhas da família, faço um doce que é muito apreciado por todos daqui, receita herdada da madrinha do marido, a Tió, uma mineira de Mariana que sempre nos brindava com uma comidinha caseira deliciosa. A receita em questão é um rocambole de doce de leite. Sem ter nada de mirabolante, o doce é delicado, fácil de fazer e muito gostoso.

[clique na imagem para ver maior]
Na receita original, o doce recebia o nome de Rocambole de Leite Condensado, pois o recheio de doce de leite era feito cozinhando uma lata de leite condensado por mais ou menos 30 minutos na panela de pressão. Depois que vim morar nas Gerais, passei a usar o doce de leite da marca Viçosa, que é unanimamente considerado, aqui em casa, o melhor doce de leite pastoso que existe!

[receita original da Tió]
Cumpre ressaltar, no entanto, que seja qual for a sua escolha, o rocambole vai ficar divino: massa leve e fofinha e recheio doce e cremoso!! E então, quer provar? Sirva-se e deleite-se!!!

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Saladinha 1, 2, 3 de Atum com Couscous

Há algum tempo tenho vontade de experimentar o Couscous (para saber mais sobre este ingrediente, olhe aqui e aqui), mas onde moro não consigo comprá-lo. O jeito foi, então, importá-lo com a inestimável ajuda da mama, que me enviou uma caixa de Cous Cous di Semola di Grano Duro, da marca Bacchini. Assim que me vi com a caixa do couscous nas mãos, foi impossível não pensar imediatamente na Fer, pois na parte de baixo da caixa vem escrito em destaque "organic bio", e como é sabido, o nome do meio da dona do Chucrute com Salsicha é orgânico (!!), que só demonstra o quão à frente do nosso tempo ela está, se preocupando não só com a saúde dela e dos seus, mas também com a da nossa querida mãe Terra. Quem quiser saber um pouquinho sobre orgânicos, pode consultar esse site aqui.

Então, voltando ao que interessa, a receita escolhida para experimentar esse delicado ingrediente foi uma salada da Dadi , pela qual me enamorei imediatamente e na qual, além do couscous, entram também: o atum, um peixinho que se presta bem a esse tipo de prato, mini alcaparras, suco de limão, cebola roxa, tomates picadinhos, molho de pimenta, hortelã picadinho e azeite. Levei os ingredientes para a casa de minha amiga e pus mãos à obra.

É desnecessário falar do sucesso total e absoluto da deliciosa saladinha, não é??? Até as crianças comeram!! Precisa mais??!!! Agora, partirei para outros preparos com esse ingrediente leve e simpático que é o CousCous.

Antes de dar a receita propriamente dita, acho que cabe uma ressalva: como não tinha o couscous já hidratado, como pede a receita, hidratei conforme instruções da embalagem para não haver erro na proporção couscous/água.

Para 250g de couscous: fervi, numa panela grande, 250ml de água, com uma colher de sopa de azeite [a embalagem falava em óleo, mas mudei por conta própria pois confesso ser um bocado resistente à utilização desse ingrediente! Sempre que possível troco um pelo outro] e uma colher de chá de sal. Quando a água entrou em ebulição, desliguei o fogo e nela verti os grãos do couscous, mexendo cuidadosamente. Deixei hidratar por uns 2 ou 3 minutinhos e, em seguida, acrescentei uma colher de sobremesa de manteiga e mexi mais um pouco. [A embalagem falava em colocar 2 a 3 porções de manteiga, mas achei muito, e tive medo de interferir no paladar, por isso coloquei apenas uma colher de sobremesa. Tampouco voltei com o couscous ao fogo baixo por mais 3 minutos, pois achei absolutamente desnecessário.]

Depois de hidratado, o couscous cresce bastante, e, embora não tenha medido, posso me arriscar a dizer que os 250g de couscous "seco" rendeu bem umas 4 ou 5 xícaras depois de pronto. Como minha amiga amou a receita - e aqui não temos como comprar o grão -, deixei o restante com ela, para que possa repetir ou inventar outro prato com o couscous já pronto.


Saladinha 1, 2, 3 de Atum com CousCous
(Dadi)

1 tomate bem maduro e saboroso
1 lata de atum em água
1 colher de chá de mini-alcaparras
1 colher de chá da salmoura das alcaparras
1 colher de sopa de cebola roxa picadinha
½ xícara de couscous de excelente qualidade (meça depois de hidratado)
1 colher de chá de molho de pimenta suave
o suco de meio limão
sal moído na hora a gosto (não muito, lembre-se de que já temos sal na alcaparra e no atum)
umas três ou quatro folhas de hortelã rasgadinhas
uma porção generosa do melhor azeite que seu bolso permitir

  1. Abra uma lata de atum, escorra e transfira o conteúdo para uma tigela de vidro;
  2. Lave bem e pique o tomate em cubinhos. [eu tirei a pele]
  3. Adicione os outros ingredientes, mexa com o garfo para afofar a mistura, e sirva.
  • A Dadi hidrata o couscous apenas com água fervendo para deixar o paladar o mais neutro possível, à espera dos demais ingredientes, o que também farei de uma próxima vez.
  • Como éramos muitos para degustar a saladinha, não servi porções individuais, como fez a nossa mestra, mas confesso que quando fizer aqui em casa, me permitirei esse mimo.
  • Durante o preparo da receita, notei que as quantidades serviriam poucas pessoas, então, fui aumentando as quantidades a olho, para que ninguém ficasse sem, pelo menos, provar da saladinha. Só o que não aumentei foi o atum, pois havia levado apenas uma lata. O resultado final ficou uma d*e*l*í*c*i*a!!

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Friends



Sábado foi dia de cozinhar com uma amiga muito querida. Esses momentos descontraídos fazem sempre um bem enorme à alma!!! E ao estômago também, claro.

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sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Um bolo que quase foi pro brejo...



Uma das primeiras receitas que me arrisquei a fazer, quando descobri o mundo dos blogs culinários, foi esse maravilhoso Bolo de Flocos da Eliana. Era uma data especial aqui em casa, e queríamos comemorar em grande estilo. As meninas tinham visto o bolo no blog e não tiveram dúvidas de elegê-lo como o que enfeitaria nossa comemoração. Munida da receita e de duas ajudantes, pusemos mãos-à-obra. Enquanto duas de nós fazíamos a massa do bolo, a outra cuidava de transformar as barras de chocolate em lascas, que entrariam no recheio e também na cobertura. Bolo no forno, partimos para o delicioso recheio de flocos que, aparentemente, não apresentaria nenhuma dificuldade: era bater um chantilly e depois misturar as lascas de chocolate. Na verdade, a confecção do recheio foi mesmo moleza; a etapa seguinte seria tirar o bolo do forno, parti-lo em dois (eu fiz a massa numa fôrma retangular e o bolo teria apenas dois "andares"), molhar a massa com guaraná (esqueci!) para, então, recheá-lo. E foi aí que a porca torceu o rabo!!!

Aqui sou obrigada a um mea-culpa: deveria ter sido óbvio pra mim que eu só poderia rechear o bolo depois que este esfriasse, pois o recheio era o delicado creme de flocos (chantilly + lascas de chocolate) que, se em contato com a massa quente, c-l-a-r-o, derreteria!!! Pois é, deveria, mas não foi! A burralda aqui, mal o bolo saiu do forno, lindo maravilhoso, tratou de recheá-lo com uma farta quantidade de recheio, colocando, em seguida, a outra metade do bolo , que iria receber a cobertura. Resultado: o calor da massa começou a derreter o recheio de flocos, tanto o chantilly quanto as lascas de chocolate, fazendo com que a parte de cima do bolo começasse a rachar perigosamente!!! Pânico total na cozinha!!! Cozinheira chefe e ajudantes absolutamente atarantadas!!! E agora??!! O que fazer??!!

Nessas horas eu fico meio atada, tomada por um misto de ódio pela burrice cometida com um total desespero pela possibilidade de perder a receita. Mas, quando tudo já parecia perdido mesmo, e com a ajuda e apoio totais e irrestritos de minhas ajudantes, resolvi tirar a parte de cima do bolo, raspar o recheio e levá-lo ao freezer, não para que voltasse a ser aquele creme macio e lindo, mas para que, pelo menos, parasse de derreter e pudesse ser colocado de volta no bolo, depois que este esfriasse. Assim fizemos e nos viramos para ajeitar a parte superior do bolo, que havia rachado. Como a cobertura era uma calda de chocolate que endureceria rapidamente, achamos que o quase desastre ainda poderia ter salvação, e a rachadura ser disfarçada um pouco.

Bem, no frigir dos ovos, o bolo foi uma sensação! Embora esteticamente tenha ficado longe do que, na certa, deveria, todos os componentes estavam deliciosos!!! A família inteira comeu e se regalou! Marido aprovou, o que pra mim é importantíssimo, já que ele é um "cliente" de paladar deveras exigente, e a quem, claro, quero sempre satisfazer!! As meninas e eu demos boas risadas nos lembrando dos momentos de terror passados na cozinha e comemoramos mesmo em grande estilo a nossa data pra lá de importante!!!

Desde então, uma de minhas filhas, tem insistido pra eu fazer o post sobre o acontecido, mas eu, juro, estava relutante: além da foto não ter ficado lá grandes coisa - e nem teria como, hohoho - passar esse atestado de monguice ainda me irritava mais do que divertia. Digerida a irritação, "taqui" o post, com foto e tudo.

Bolo de Flocos
(Eliana Scaramal)

Pão de ló
6 ovos
220 g de farinha de trigo
30 g de chocolate em pó
250 g de açúcar
250 de manteiga sem sal
1 colher (sopa) de fermento em pó
Guaraná para molhar o bolo

Na vasilha da batedeira, coloque o açúcar, as gemas e a manteiga bata até obter um creme esbranquiçado, acrescente a farinha o chocolate e bata mais um pouco. Desligue a bateideira e acrescente o fermento em pó e as claras em neve, coloque em uma assadeira untada e forrada com papel manteiga . Leve ao forno preaquecido a 200 graus, por 10 à 15 min faça o teste do palito. Eu usei guaraná pra molhar o bolo.

Recheio
500 ml de creme de leite fresco
3 colheres (sopa) de açúcar
250 g de lascas de chocolate meio amargo

Bata o creme de leite em ponto chantilly firme usando o açúcar, depois junte as lascas de chocolate e misture delicadamente.

Cobertura do bolo
115 g de manteiga
280 g de chocolate meio amargo

Junte os ingredientes numa tigela e derreta em banho-maria. Misture bem e empregue em seguida pois a cobertura seca rapidamente e endurece. 1 receita e meia cobre bem um bolo de 25 cm (com aprox. 8 cm de altura)
________________________________________
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

Se for fazer numa fôrma retangular, usar a de tamanho médio.
Depois que o bolo sair do forno, esperar um pouco, cortar e colocar no prato. Molhar com o guaraná.
Atenção: deixar o bolo esfriar antes de colocar o recheio. Isso é muito importante, pois do contrário, o recheio derreterá.
Depois de recheado, cobrir com a segunda parte do bolo, que também deverá estar fria!


Eliana, querida, teu bolo, além de delicioso me ensinou uma lição da qual jamais me esquecerei: antes de recheios macios e "derretíveis" urge que se espere a massa do bolo esfriar totalmente!!!

terça-feira, fevereiro 06, 2007

...aprendizado....

em geral raras vezes perco o apetite ou a vontade de pensar em comida...
...mas acontece...
deixo, então, umas letras,
elas sempre me alimentam, em qualquer situação.

[in Papel Manteiga para embrulhar segredos - Cartas Culinárias]

...há dias em que a gente percebe que tem mesmo muito que aprender...

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sábado, fevereiro 03, 2007

Salada de Cereais, Abacaxi e Peito de Peru

Gosto de me alimentar de forma saudável e ando à procura de formas para variar as saladas. Uma delas tem sido as saladas com cereais, que, se puderem incluir alguma fruta e uma proteína, mais perfeitas ficam, na minha opinião.

Quando da vinda de minha mãe e minha comadre durante as férias, tratei de me esmerar nessa opção, já que sou sempre severamente "acusada" de contribuir para com alguns (ou muitos) quilos a mais no manequim de meus hóspedes!!! Então, resolvi mesclar comidas saudáveis e pouco calóricas com outras, diríamos, um tantinho mais engordativas, mas que alegram deveras nossas lombrigas.

A receita dessa salada de cereais consegui num site do qual sou fã de carteirinha, o Panelinha. Há receitas para todos os gostos por lá e merece ser visitado sempre de caneta na mão. A confecção dessa receita está, inclusive, em vídeo, na seção s/TPM

A salada de cereais, abacaxi e peito de peru é absolutamente maravilhosa! De paladar suave e refrescante agradou a todos que dela provaram. Vale experimentar.

Salada de Cereais, Abacaxi e Peito de Peru

1 xícara (chá) de Ráris (7 cereais integrais)
1 colher (sopa) de suco de limão
2 colheres (sopa) de suco de abacaxi*
3 colheres (sopa) de azeite de oliva
2 colheres (sopa) de hortelã picada
4 fatias de abacaxi
2 colheres (sopa) de farinha de linhaça torrada**
1/2 xícara (chá) de peito de peru cortado em cubinhos
sal a gosto

3 1/2 xícaras (chá) de água

  • 1. Numa panela média, coloque a água e leve ao fogo alto. Quando ferver, junte os cereais integrais (Ráriz), abaixe o fogo e deixe cozinhar, com a tampa entreaberta, por 45 minutos. Desligue o fogo e deixe esfriar.
  • 2. Numa tigela grande, misture o suco de limão, o suco de abacaxi, o azeite, o sal e a hortelã picada. Coloque os cereais integrais cozidos, misture bem e leve à geladeira.
  • 3. Corte o abacaxi em cubinhos e misture aos cereais. Por último, misture a farinha de linhaça e o peito de peru. Coloque numa saladeira e decore com folhas de hortelã.

Tipo de Cozinha: contemporânea, light, saudável, antiTPM
Categoria: entradas, saladas, integrais
Tempo de preparo: Menos de 2 horas
Serve: 4 pessoas

*Que você consegue espremendo, à mão mesmo, as fatias do abacaxi.

**Eu não usei, pois a linhaça que tenho em casa é em sementes e fiquei compreguiça de torrar e colocar no liquidificador para fazer a farinha. Me pareceu desnecessário diante da maravilha que já estava a salada.

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sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Post no Forno...

Tem post no forno!!

Aguardem!

Agora preciso ir ali pois a pequena da casa está com uma necessidade urgente urgentíssima de adquirir alguns tic tacs para prender a franja e algumas canetas coloridas indispensáveis para fazer os deveres, afinal, como desagradar a avó e a professora... ou as duas??!! O post da mãe pode esperar...ainda que no forno...Vocês não têm idéia do que é dissuadir essa pequena... quando ela cisma!!! Genética...argh!

Aproveito pra comprar meu arroz integral que está no fim e procurar o couscous em mais um lugar, antes de importá-lo...Wish me luck, vou precisar!

Espero não queimar o post...tsc.

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terça-feira, janeiro 30, 2007

A Broa da D. Virgínia

Desde que estou morando em Minas, aprendi a apreciar um monte de comidas típicas. Uma delas foi a broa, um bolo feito com fubá de milho. A receita que se tornou habitué aqui em casa me foi apresentada pela mãe de uma amiga, que é uma cozinheira de mãos cheias. Tudo o que ela faz fica maravilhoso, e, por maior resistência que eu tivesse ao tal fubá de milho, fui obrigada a me render à deliciosa broa que ela faz com esse ingrediente. Agora, quando minha mãe vem me visitar, não pode faltar a Broa da D. Virgínia no cardápido de jeito nenhum.

Na receita original, D. Virgínia bate ovos, leite, açúcar, óleo e manteiga no liquidificador. Em seguida, verte essa mistura liquefeita sobre a farinha de trigo e o fubá, previamente peneirados numa vasilha funda. Neste ponto da receita, pode fazer como nos orienta nossa amiga Dadi e se dedicar a bater bolinho pra valer, para que todos os ingredientes fiquem bem integrados. Só então acrescente o queijo parmesão e misture tudinho. Caso use a farinha sem fermento, como eu faço, essa é a hora para acrescentá-lo e misturar bem ao restante da massa. Coloque numa fôrma untada e enfarinhada e leve ao forno pré-aquecido. Quando estiver cheirando bem e corada, estará pronta.

Em geral, faço exatamente como ela me ensinou, mas sou obrigada a confessar que dessa última vez, experimentei usar a batedeira, pois estava assim meio que apressada para que a broa fosse para a mesa ainda na hora do café da manhã. Bati todos os ingredientes na batedeira, como um bolo normal, e deu muito certo também. Tão certo que só consegui fotografar a broa antes de ser cortada, porque depois que o foi não restou uma fatia sequer para figurar aqui no blog.

Broa de Fubá
(D. Virgínia)

3 ovos
1 copo de leite
2 copos de açúcar
1 copo de óleo
2 colheres de sopa de margarina
2 copos de farinha de trigo com fermento
1 copo de fubá da roça*
2 a 3 colheres de sopa de queijo parmesão ralado

  • Bater os ovos, o leite, o açúcar, o óleo e a margarina no liquidificador.
  • Colocar os ingredientes batidos numa vasilha funda e juntar a farinha de trigo e o fubá peneirados. Misturar bem.
  • Por último, juntar o queijo parmesão ralado.
  • Levar ao forno, em fôrma untada e enfarinhada.
  • Quando estiver cheirando bem e corada, está pronta.
*Fubá da roça é um fubá mais grosso que os centrifugados.
*Se a farinha de trigo não tiver fermento, acrescentar 1 colher de sopa à receita
*Pode-se fazer em fôrma de canudo ou em tabuleiro.


EM TEMPO 1:
*Gente, parece que o novo blogger está com algum bug nos comentários. Assim sendo, peço que todos assinem seus nomes no comment, mesmo as que usam o editor do blogger, ok?
*No post anterior, as duas últimas pessoas que comentaram constam como anônimas devido a esse bug. Gostaria muito de saber quem foram. Brigadinha, tá?

EM TEMPO 2:
*Um depoimento de uma amiga que provou a broa da D. Virgínia. Impossível não trazer pra cá:
Marcia Aguiar disse...

Vou dar meu parecer de comensal: a broa da D. Virgínia da Ana é MARAVILHOSA! Tenho cacife para avaliar, pois como broa desde pequenina, já que, apesar de carioca, venho de família 100% mineira. Assim que experimentei percebi que era diferente das tradicionais, mas deliciosa. Se Ana não me houvesse dito que tinha queijo parmesão no meio, jamais descobriria o segredo. Comi e regalei-me! :o)

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quinta-feira, janeiro 25, 2007

Pessoas Queridas, Alimento pro Coração

O livro, Papel Manteiga, que há tempos eu namorava, dado pela Mama.

Esses dias estou com visitas em casa: minha mãe e minha comadre, pessoas queridas que me trazem só coisas boas e me inspiram a fazer comidinhas gostosas. Quando puder, venho colocar o que tenho aprontado na cozinha. Por hora deixo aqui dois presentes que elas me trouxeram e que eu ameiiiiiii!

E uma linda caneca dada pela comadre que, como eu, ama os cães.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Outro bolo, agora salgado

Bolo de RepolhoCostumo dizer que sou boa de boca, boa até demais! Como de um tudo e não me recuso a experimentar novos paladares. Tenho minhas preferências, claro, e, entre as hortaliças, o repolho tem seu lugar de destaque. Embora muitas pessoas não se dêem muito bem com este alimento, eu, particularmente, não sinto nada de anormal quando o consumo, e foi com muita satisfação que li no site do Dr. Drauzio Varella que o repolho, embora figure na lista dos vegetais acusados de aumentar a produção dos gases, tem seu consumo recomendado pela Sociedade Americana de Câncer. É sempre bom unir o saudável ao apetitoso.

A receita que experimentei outro dia é de um bolo de repolho, muito simples, fácil e rápido de fazer. E, claro, fica uma delííícia!! Como eu dificilmente sigo uma receita à risca, pois nem sempre tenho tudo o que ela pede em casa, nessa não coloquei nem a azeitona, nem o pimentão, pois não figuravam na minha geladeira nesse dia. Ainda assim o resultado ficou ótimo, e o paladar não foi, a meu ver, prejudicado em nada. Também não bati usei a batedeira, como manda na receita, pois achei absolutamente desnecessário. Foi na mãozona mesmo. Outra coisa, abaixo deixo a receita original, mas a foto que vocês vêem é para uma quantidade menor de ingredientes, só que, como fiz no olho, não sei precisar exatamente. Prometo prestar atenção nessas coisas de uma próxima vez. Sabe como é, ser dona de blog de culinária ainda é uma novidade pra mim. :0)

Bolo de Repolho

4 ovos
½ copo de óleo
100 gr. de parmesão ralado
1 colher de sobremesa de fermento em pó
1 cebola picada
1 prato de sopa bem cheio de repolho picado fininho e ligeiramente aferventado
1 ½ copo americano de farinha de trigo
2 tomates picados sem pele e sem semente
50 gr. de azeitonas picadas
1 pimentão picadinho.


Bata os ovos ligeiramente, acrescente o óleo, o queijo, a farinha de trigo peneirada com o fermento,
desligue a batedeira, experimente o sal e coloque o repolho e os temperos. Leve ao forno em tabuleiro untado com manteiga e farinha de rosca e asse por aproximadamente 30 minutos.

Variantes: 1 - substitua o queijo por um pacote de creme de cebola 2 – cubra a mistura com um refogado de carne moída, atum, frango desfiado, molho de camarão ou bacalhau desfiado.

Uma última coisinha: ainda fico meio enrolada pra escolher que foto colocar aqui, porque tiro várias fotos sempre enquanto estou fazendo a receita, por isso, quem quiser ver outras fotos vai aqui.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Um bolo à espera de um nome...

Bom, então vamos tratar de começar, não é? E as que esperam por uma receita novidade não fiquem zangadas, em breve elas virão, mas não hoje, porque queria muito colocar aqui minha tentativa de reproduzir a receita do maravilhoso Bolo de Laranja da Vó Nair, da Dadi.

Minha família é absolutamente boleira. Todos amam comer, e três das minhas filhotas já põem a mão na massa literalmente, fazendo ótimos bolos e outros quitutes. Assim sendo, meti-me a "gata mestre" e me arrisquei a fazer, não sem muito receio e respeito - e quem conhece a Dadi, a nº 1 em bater bolinhos, sabe que é preciso tudo isso mesmo - para não cometer nenhuma heresia na hora da confecção dessa delicada iguaria.

Fiz o bolo numa fôrma de bolo inglês (adquirida pra fazer o Meatloaf da Cinara, que vi no Quiche de Macaxeira, da Luna...bem, mas isso fica pra outro post), e o que sobrou da massa assei em forminhas de muffins, como a Dadi tinha me aconselhado e que veio bem a calhar, pois o bolo maior era para fazer presente a uma amiga muito querida, e, assim, ainda pude deixar os bolinhos pequenos para a família.

O bolo ficou delicioso, fofinho e molhadinho e foi um sucesso. O maridão aprovou, as filhotas amaram - e já me intimaram a fazer um grande pra elas - e a amiga a quem presenteei adorou também e pediu a receita.

Aqui é hora de uma confissão: apesar de ter dado tudo certo, e o bolo ter ficado uma delícia, não posso dar a ele o nome de Bolo de Laranja da Vó Nair, uma vez que não tive muque pra bater ele todo à mão, como exigia a receita. O restante das instruções foram seguidas à risca, mas preciso admitir que tive a ajuda da bateira. Quem ler a receita original desse lindo e delicado bolinho - e isso é obrigatório para quem aprecia uma excelente literatura gastronômica - vai entender do que estou falando.

Dadi, minha linda, mil perdões, tá? Mas pode deixar que vou me exercitar e espero, em breve, poder dizer que fiz realmente o bolo da vó Nair. Por ora, essa humilde aprendiz aceita sugestões para o nome do bolo de laranja feito por ela.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

...um pequeno esclarecimento...

Sempre tive uma queda pela cozinha. Posso dizer que são mesmo da mais tenra idade minhas primeiras incursões por esse delicioso terreno dos sabores e paladares. Lembro-me de já em pequena - apesar das broncas de minha mãe - rondar as empregadas de minha casa para aprender a fazer as coisas de que gostava. Também em menina veio o meu amor pelos livros e cadernos de receitas: remexer nos de minha mãe que, muito caprichosa, colava lindas ilustrações para os quitutes ali anotados, me dava um prazer enorme e aguçava ainda mais minha vontade de um dia fazer o meu.

Cresci e a vontade cresceu comigo e deu frutos. Fiz meus próprios cadernos de receitas, em cadernos de capa dura, devidamente separados em "Salgados" e "Doces", e passei a pilotar minha própria cozinha, depois de casada.

Sempre gostei, também, de trocar receitas com as amigas, e foi uma delas, digitadora de uma firma onde eu trabalhava como revisora, e também amante da culinária e dos meus experimentos, quem teve a idéia de passar minhas receitas para o computador, segundo ela para, quem sabe, escrevermos um livro para publicar nossas receitas. A idéia do livro não vingou, claro, mas minhas receitas passaram para disquetes e, depois, para o HD do meu primeiro computador. Amante e curiosa da informática e da internet, de lá pra cá, passei a informatizar minha vida culinária de forma a organizar melhor as pencas de receitas por mim colecionadas.

Hoje, cozinhar, é um dos meus grandes prazeres, bem como bisbilhotar o mundo da gastronomia (que hoje, graças a internet, bate à nossa porta), anotando e organizando as dicas e experiências dos que, como eu, amam essa arte.

Há alguns meses - acho que no final de 2006, pra ser mais exata - descobri o maravilhoso mundo dos blogs culinários, a partir do Chucrute com Salsicha da Fer. Leio o Fezoca's Blurbs há bastante tempo, mas não sabia do Chucrute (não me perguntem como!) e foi a partir de lá que, aos poucos, fui conhecendo outros blogs de culinária que formam um delicioso mosaico e a quem batizei, carinhosamente, nos meus "favoritos" de "Todo Santo Dia". Dessa minha peregrinação diária para a vontade de fazer o meu próprio blog foi um pulo. Só que junto com a vontade, há também o medão de não dar conta, de não saber fazer, etc etc etc. Colocá-lo no ar só aconteceu por um empurrão da Fer, que carinhosamente me linkou no Chucrute, quando soube por email que eu estava "rabiscando" alguma coisa no gênero.

E, então, é isso: está aberto, oficialmente, o Brigadeiro de Colher, um espaço para registrar minhas aventuras culinárias e onde espero trocar muitas experiências, culinárias ou não, com outras "donas-de-cozinha". Afinal, como tudo na vida, é compartilhando que a gente chega lá!

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Brusqueta



Uma das coisas que o marido e eu adoramos é tomate, então, vira e mexe faço umas brusquetas de tira-gosto para enganar o estômago enquanto o almoço não fica pronto. Esse domingo foi dia. A brusqueta ficou especial e, acompanhada de um vinhozinho, caiu feito uma luva para ajudar a encarar mais um dia chuvoso e nevoento.

sábado, janeiro 13, 2007

Da Série Objetos do Desejo

Essa semana tivemos um pequeno contratempo aqui em casa, e meu liquidificador foi ao chão, durante a confecção de uma massa de waffle. Entre mortos e feridos - uma filha quase infartada e uma enooorrrmee sujeira pelo chão, salvaram-se todos, menos o dito-cujo. Assim sendo, estou eu sem este utilíssimo instrumento culinário. Vou ver se consigo mandar consertar, mas nem preciso dizer que já estou sonhando com um novo.

Então é isso, com vocês meu mais novo objeto do desejo: o Liquidificador Alumínio RI 2094 da Walita.

mais uma aventura no campo dos blogs...dessa vez uma aventura culinária!